Prefiro os safados aos tapados um zilhão de vezes. Com forte inclinação aos safados que todo mundo acha que são tapados, também conhecidos como come-quieto. Os que contam vantagem e não comparecem, irritam profundamente. Não os respeito, na verdade.
Cansei de começar de novo? Sim, cansei! Mas qual é a outra escolha? Enterrar os meus sonhos num fim que não me satisfaz? E quem sou eu para decidir quando é o fim? Mais uma chance de errar à segurança de só acertar.
Amei o Rio desesperadamente, embora saiba que meu coração ficaria desnorteado sem a insanidade de São Paulo que mora dentro de mim. Também perdi a capacidade de me apaixonar desesperadamente por alguém pela segunda vez e não sei se isso é melhor do que sofrer por amor de novo.
Sempre sim às verdades cruéis e não às mentiras doces. Tenho aversão à gente que faz de conta que está tudo bem, que o sapato não dá calo e que marcar hora pra transar é normal.
Gosto de moda, mas é de vomitar quando uma roupa só diz "sou igual a todo mundo". Preferi a novidade da loirice à mesmice do castanho e ficou lindo. E agora que todo mundo usa unhas vermelhas, o meu esmalte tomate perdeu a graça...
Rosas colombianas a orquídeas, boa televisão a um bom livro, só mais uma carolina recheada com doce de leite a uma calça 38, mais cinco minutinhos na doce ilusão de que eu posso dormir a menos atrasos registrados na minha folha de ponto. E ponto!
Prefiro ser feliz a estar em paz. Estar em paz quer dizer desistir dos projetos turbulentos e estes são os mais interessantes. Mas que dá preguiça, dá!
Escolher é fácil, sempre sei o que é melhor pra mim em menos de 30 segundos. Ter coragem para viver essas escolhas é que é para poucos, bem poucos e nem sempre eu me encontro neste seleto grupo.
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
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