domingo, 17 de outubro de 2010

De novo, pedacinhos...

Percebi que se não andasse tão cansada, estaria menos preguiçosa. Tão estranho saber que a minha querida preguiça não é mais só minha...

Esquisito saber que eu queimei certas pontes, que tem lugares para onde nunca mais poderei voltar, e ficar incrivelmente feliz por isso.

É engraçado sentir o cheiro dos meus perfumes na roupa pra lavar. Na blusa decotada aquele mais forte, naquela batinha que esconde o inchaço da TPM o mais sem sal da minha galeria. Detesto ser previsível. =[

Por mais que seja possível sair vivo de um acidente de avião ou de uma briga violenta, duvido que alguém saia sem mudar radicalmente o jeito de se ver e ver o mundo.

Ser maliciosa, maldosa e egoísta, foram as únicas coisas que eu aprendi ao bater no fundo do poço.

Sinto saudade da minha ingenuidade, não consigo mais enxergar o mundo do jeito colorido de antes. Sim, a vida levou os tons flourescentes da minha palheta.

Cá pra nós, ser covarde é bem mais inteligente. Minha valentia já cometeu erros de diagnóstico terríveis.

Há dias em que acordo com uma sede de revanche terrível. Tenho vergonha disso, mas nem ligo, ser humana tem dessas coisas...

Quem não merece amor, não merece nada. Nem essa conclusão.

O meu próximo capítulo? Eu tenho um plano, mas não quero pensar a respeito, tô com medo de dar tudo errado...